segunda-feira, 9 de maio de 2011

No camarim de Luan Santana: EPTV.com conversa com cantor

http://eptv.globo.com/dbimagens/20110508165408.jpgA espera para uma conversa de cinco minutos com Luan Santana reserva situações curiosas. Nunca se está sozinho, ainda mais quando o local do rápido bate-papo é antes de um show para milhares de pessoas, como aconteceu neste sábado (7) em Jaguariúna: o cantor foi a atração da terceira noite de rodeio. Aliás, quem tem papel em mãos, fica sem: sempre há um pequenino que, desprevenido, quer ganhar uma assinatura do cantor.

Luan Santana, com 20 anos recém completados, atualmente encabeça a lista de sucessos da música que arrastam fãs por onde quer que passem. Considera-se sertanejo e acha curioso que seu público seja tão jovem. Em Jaguariúna era notável: quando os portões se abriram, uma horda de pequenos fãs (principalmente meninas, diga-se de passagem) aproveitou o preparo físico adquirido nas aulas de educação física e correu até a grade que separa o público do palco onde o ídolo começaria o show pouco tempo depois. Esperavam, postados na fila, há pelo menos quatro horas.
Em qualquer falso alarme de início da apresentação, era recomendado colocar as mão nas orelhas: certamente aquele não era um ambiente saudável para os ouvidos. Gritos estridentes, faixas com declarações, pais com crianças no pescoço, camisetas estampando o rosto recém saído da adolescência de Luan Santana.

O cantor recebeu a reportagem do EPTV.com pouco antes do show em Jaguariúna. Leia abaixo.

Notavelmente o público do seus shows é bem jovem e atrai crianças. A que você credita isso?
É uma coisa que eu nunca imaginei que aconteceria. Na verdade achei que atingiria só o público do chapéu, da bota mesmo, por cantar música sertaneja desde criança, desde pequeno. Me surpreendeu bastante. A galera me pergunta: “por que você acha que está ta bem assim, que seu trabalho está tão grande no Brasil inteiro?”. Acho que é justamente por isso, nosso público não tem idade.
Você se sente um bom exemplo pra eles? Afinal o público mais jovem costuma se espelhar nos ídolos.
Com certeza.
Por quê?
Acho que é porque, justamente por isso que você falou, eles se espelham na gente. A minha história de vida também, por eu ser muito família. Isso acontece de forma muito natural, eu não crio um personagem pra galera me seguir, entendeu? Acontece de uma forma muito natural.
Então quer dizer que você vai estar com a sua família no Dia das Mães...
Meu Dia das Mães foi ontem (sexta-feira) na verdade. Tenho show em Aparecida de Goiânia e não vai dar pra passar o Dia das Mães com a minha.
Você acabou de gravar um DVD, o que ainda planeja pra 2011 e pro ano que vem?
A maior parte deste ano nós vamos trabalhar esse DVD, que gravamos no Rio. Por sinal a gente já começou muito bem, tenho músicas em primeiro e segundo lugar nas rádios. Então tem muita música boa pra trabalhar nesse DVD ainda, mas assim que elas começarem a saturarem a gente já está com um CD em vista: um CD latino, pra tentar o mercado de lá.
Já tem alguma data em vista para ir pra outros países?
Ainda não.
Você gravar exatamente o mesmo disco em espanhol?
Não. Vamos pegar as melhores desse disco e do disco passado, reunir, gravar em outra língua e cantar.
Você deve estar acostumado a fazer shows pra milhares de pessoas, mas, de alguma maneira, ainda fica nervoso?
Pra caramba, pra caramba... O frio na barriga sempre tem. A galera pergunta isso aí “dá pra acostuma, todo show deve ser a mesma coisa pra você”. Não tem nada a ver, cada show é diferente, cada galera é diferente.

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