sábado, 15 de maio de 2010

Alô, doçura, isso é mais que uma Serenata de Amor / Com você, tenho a Sensação que o nosso Lance é pra vida inteira / Nosso amor é o meu Sonho de Valsa." Foi com versos como esses, da canção Chocolate - distantes da dor de cotovelo que impregnou por anos a música sertaneja - que o sul-matogrossense Luan Santana, 19, se tornou um dos nomes mais ouvidos nas rádios nacionais.

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Antes de estourar, em setembro de 2009, com Meteoro, ele amargava shows com apenas 20 pagantes. Hoje a sua agenda comporta, em média, 25 apresentações por mês. Já vendeu quase 102 mil CDs - pelos quais ganhou disco de platina - e agora mira o mercado exterior. Lança disco e DVD em Portugal em junho e faz shows, no fim do ano, na Europa e nos Estados Unidos.

"Em dezembro, tenho apenas três shows agendados no Brasil. O restante acontece lá fora, onde me apresento pela primeira vez", diz Luan, que vai exportar para os portugueses o seu primeiro disco, Tô de Cara, e o DVD gravado ao vivo - outro sucesso de vendas, com 66 mil unidades comercializadas e, como reconhecimento, um DVD de platina.

Apesar da distância que o álbum guarda da sonoridade de duplas como Chitãozinho e Xororó, Luan prefere não aderir ao rótulo "sertanejo universitário". "Em primeiro lugar, eu nunca fiz faculdade", conta, rindo, o menino, mais conhecido como gurizinho, que começou a cantar aos 14 anos e estourou aos 18. "Em segundo, tem gente de todas as idades nos meus shows."

Luan Santana esteve em São Paulo na última segunda-feira, para duas sessões de fotos de revistas que o estamparão na capa. Em meio à correria de sua agenda, recebeu VEJA.com para um bate-papo e algumas palhinhas sonoras, em vídeo.

Aqui, Luan conta do início de sua carreira, relembra casos de fãs, revela suas influências musicais e um pouco de sua vida pessoal. "Eu era pegadorzinho... pegava todas as menininhas", confessa. Assista.

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